terça-feira, 25 de novembro de 2008

É o carnaval, minha gente!

Ninguém nunca ouve falar sobre Direitos Humanos. Mas basta um pequeno crime ocorrer ou um menor de idade ser preso... que o amor materno ou o altruísmo das ONG’s ressuscita os velhos direitos humanos; já mofados e empoeirados numa prateleira qualquer.
O modo como esses direitos são usados é tão irônico quanto a conveniência com que as leis são utilizadas. Criadas! Camufladas! Imaculadas! Basta um político influente ser condenado – o que, diga-se de passagem, é muito raro - que acha-se uma lei que garante seu direito de não ser algemado.
O mesmo acontece com os Direitos Humanos, nunca se lembram de condenar o acusado. A mídia também resolve criar uma opinião na cabeça de todos, os grandes “escândalos” passam a ter milhares de “adeptos” e, incrivelmente, todos tem a mesma visão piedosa. E, segundo o mesmo princípio, a defesa existe por todos os lados... a balança da Justiça não passa de um utensílio enferrujado e capenga. Como pregava Mahatma Gandhi: advogados devem defender a verdade, pois esse é o papel da Justiça. Talvez por isso não o considerassem um bom advogado... Pois hoje, com a falta de paladar em relação a princípios morais, ganha quem pagar mais ou até... quem somar mais crimes, só pra haver mais um carnaval no ano, afinal, somos um país carnavalesco.


Ana Carolina Gilgen